Antes de entrarmos na sala, há um painel sobre a vida do pintor, os vários períodos que atravessou e uma explicação do que esperar e de como são retratadas as várias fases da vida de Van Gogh.
Na sala, paredes, teto e parte do chão repletas de imagens projetadas das obras, citações e cartas de Van Gogh, regadas com música da época e adequada aos vários períodos emocionais e de produção do pintor. Em vez de circular pela sala, o ideal é, sem medos nem vergonhas, agarrar um dos vários puffs disponíveis e/ou sentar/deitar no chão, e vivenciar, efetivamente, uma experiência sublime, um assalto aos sentidos, um verdadeiro mergulho na obra, no espírito, na mente e o seu efeito nos quadros, de Van Gogh, acompanhados e embalados pela música e, no nosso caso, por duas bailarinas. A apresentação demora cerca de 30 minutos, talvez um pouco mais, e não tem interrupções (é cíclica) mas o espaço é agradável e apetece ir ficando, observar pormenores que não vimos bem na 1ª visualização e como podemos permanecer na sala o tempo que quisermos é desfrutar, foi o que fizemos!
É sem dúvida uma forma diferente, gira e atrativa, de “conhecer” Van Gogh, só peca por ser tão cara mas vale a pena!!!!
Apesar da pequenada já ter visto alguns dos quadros de Van Gogh ao vivo e a cores e saberem que ele tinha cortado parte de uma orelha, que, em vida, só tinha vendido um quadro – “A Vinha Encarnada” – e que, ironia das ironias, agora os seus quadros são admirados em todos o mundo e valem milhões (uma das suas citações não diz bem isto mas fica implícito), esta foi a forma de o “conhecer” que mais lhes agradou. Pequenada no final comenta “Podemos ir a mais museus como este? Bem louco e deitados no chão!”. Ora “Bem louco” é uma expressão que, neste caso, assenta que nem uma luva ;).
Nota: a sala é mais pequena, sem colunas e arcos com projeções, ao contrários das constantes no site e no facebook oficial do evento, o que faz com que o efeito não seja tão grandioso como o publicitado.