Que ano…

Seguem-se uma atrás das outras, querem-se quentes e boas mas só que não… um bocadinho farta deste 2017, cheio de triste notícias e ainda falta 1 mês para terminar, MEDO…! Que o fim de 2017 chegue mansinho, sem delongas e sem mais “novidades, notícias e eventos” deste género, bolas que já chega, por mim, falo!
Não me lembro de quantas vezes os vi ao vivo, de quantas cassetes e CD´s tenho deles, o Circo de Feras será sempre uma referência, mas sei de cor muitas das suas músicas, cujas letras são intemporais e, regra geral, muito boas, ao longo de quase 40 anos, tocaram (n)as vidas de muitos e isso não é para todos, só para os melhores, os que permanecem humildes, fieis e sem tiques de estrela, assim foram, e são, para mim, os Xutos. O Zé Pedro será sempre o eterno bom rebelde, o irreverente que viveu plena, assumidamente e sem pudor, a máxima “Sex, drugs anda rock and roll”, não sendo o único, foi único, de sorriso nos lábios, à beira do abismo, entre a vida e a morte, repensou e escolheu outro caminho mantendo a mesma aura, carisma, rebeldia e simpatia, seguindo admirado e estimado por todos. Os Xutos perderam um bocado da sua alma e nós sentimos no fundo do coração a sua, mas também um pouco nossa, perda!

“Pensas que eu sou um caso isolado 
Não sou o único a olhar o céu 
A ver os sonhos partirem 
À espera que algo aconteça 
A despejar a minha raiva 
A viver as emoções 
A desejar o que não tive 
Agarrado às tentações 

E quando as nuvens partirem 
O céu azul ficará
E quando as trevas abrirem 
Vais ver, o sol brilhará 
Vais ver, o sol brilhará 

Não, não sou o único 
Não, sou o único a olhar o céu 
Não, não sou o único 
Não, sou o único a olhar o céu 

Pensas que eu sou um caso isolado 
Não sou o único a olhar o  céu 
A ouvir os conselhos dos outros 
E sempre a cair nos buracos 
A desejar o que não tive 
Agarrado ao que não tenho 
Não, não sou o único 
Não sou o único a olhar o céu”

Zé Pedro

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